Paralisia Facial: Abordagem fisioterapêutica

  • Inicial
  • Paralisia Facial: Abordagem fisioterapêutica

Paralisia Facial: Abordagem fisioterapêutica

A paralisia facial é um transtorno que afeta a musculatura da face em decorrência da lesão do VII par de nervo craniano (nervo facial).  Pode surgir subitamente, de forma traumática ou gradual, sendo central ou periférica. Entre as etiologias mais comuns estão: a paralisia de Bell, Síndrome de Hamsay Hunt (causada pelo vírus da Herpes zóster), AVC, tumores, doenças autoimunes e traumas por procedimentos estéticos ou cirurgias na face.

Com afetação da mímica facial de um dos lados do rosto, sendo menos comum de forma bilateral, a paralisia facial pode limitar ou impedir o indivíduo de sorrir, expressar emoções e até mesmo fechar os olhos, o que pode levar a complicações mais severas como, por exemplo, lesões permanentes da córnea. Nos casos de origem central, pode haver comprometimento da deglutição, salivação e fala.

A presença de dor, formigamento e hiperacusia a sons também são componentes importantes a serem avaliados e tratados na paralisia facial.

A fisioterapia desempenha um papel crucial na recuperação de quadros de paralisia facial, oferecendo estratégias terapêuticas que auxiliam na recuperação dos movimentos da face, controle de quadros de dor, funcionalidade e prevenção de complicações a longo prazo. Melhorando dessa maneira não apenas os aspectos funcionais, mas também aspectos emocionais intrinsicamente envolvidos em quadros de paralisia facial.

Sobre a autora

Formada em fisioterapia pela Universidade de Cuiabá, atuando profissionalmente há quase 20 anos, com especializações em Gerontologia, Traumatologia e Ortopedia, formação em Osteopatia e Otoneurologia, além de cursos internacionais na área de terapia manual, Heloíse de Queiroz inaugurou em Cuiabá a clínica Bem Melhor.